Na minha opinião, um portefólio é um espaço dinâmico de reflexão pessoal que permite selecionar e construir o conhecimento através de factos ou atividades realizadas, obedecendo a determinados critérios que foram previamente combinados entre o aluno e o professor.
Este instrumento de avaliação permite ao estudante separar o essencial do acessório, auto avaliando-se e justificando as escolhas realizadas e as atividades mais significativas, permitindo a hetero avaliação por parte do docente. Torna-se, deste modo, um campo fértil e privilegiado de reflexões, de trabalhos e de experiências que pela sua plasticidade nos conduzem ao encontro do que verdadeiramente tem significado para nós. Quem reflete coloca sempre as suas emoções, sucessos e dificuldades na escrita que produz. São palavras que jorram e que muitas vezes têm sentido mais profundo para quem as escreve e conhece a sua intensidade e valor. Tal como dizia Paulson e Paulson (1991) “O portefólio é
um laboratório onde os estudantes constroem significados a partir da
experiência acumulada (…) Um portefólio conta uma história. É a história do
conhecimento. Conhecimento das coisas... Conhecimento de si próprio... Conhecer
uma audiência... Portefólios são as histórias dos estudantes, do que eles
sabem, porque acham que têm esse conhecimento, e porque outros deverão ser da
mesma opinião. Um portefólio é a opinião baseada em factos... Os estudantes provam o que sabem
com exemplos do seu trabalho” (p. 2).
Ancorado nestes pressupostos, pretendo fazer o acompanhamento reflexivo do percurso realizado nas temáticas da Unidade Curricular de Sistemas Educativos - Organização e avaliação e registar o mesmo através do suporte eletrónico deste blogue que foi criado para esse efeito.
Referências bibliográficas:
Paulson, F.L.
& Paulson, P.R. & Meyer, C.A. (1991). What
Makes a Portfolio a Portfolio? Educational Leadership.
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